segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vereador afirma que homossexualismo virou ditadura



Vereador e ex-deputado Federal Carlos Apolinário criticou a realização da parada Gay em São Paulo. Leia sua crítica publicada na folha de São Paulo:


A ditadura gay


CARLOS APOLINARIO


Eu não concordei com a Prefeitura de SP quando ela proibiu as manifestações na avenida Paulista, mas lá manteve a Parada GayDe alguns anos para cá, muito se tem falado sobre gays e lésbicas. Em todas as Casas Legislativas, e também no Executivo, têm sido aprovadas leis a esse respeito - e ainda existem muitos projetos em tramitação.A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou a lei nº 10.948/ 2001, que determina: se alguém for acusado de discriminar um gay em uma empresa, além da multa e do processo penal, o estabelecimento poderá ter cassada a licença de funcionamento. Ou seja, se a empresa tiver 200 funcionários e sua licença for cassada, todos serão punidos com a perda do emprego.O movimento gay faz um intenso lobby para que o Congresso Nacional altere a lei nº 7.716, que define os crimes de racismo.O objetivo das lideranças gays é que a legislação passe a punir também aqueles que têm uma opinião divergente das suas.Se alguém falar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou disser que não concorda com a adoção de crianças por homossexuais, poderá ser processado.E mais: caso essa lei seja alterada, não poderei falar da Parada Gay, nem mesmo fazer o discurso contra a instalação da Central de Informação Turística GLS pela Prefeitura de São Paulo, como fiz na Câmara Municipal. E não poderia nem escrever este artigo.A Constituição Federal assegura o direito à liberdade de expressão.Podemos criticar divórcio entre héteros, sindicatos, empresários, políticos, católicos, evangélicos, padres e pastores, mas, se falarmos contra o pensamento dos gays, somos considerados homofóbicos e nos ameaçam, até com processos.Punir alguém por manifestar opinião divergente é próprio das ditaduras. Eu tenho a convicção de que já estamos vivendo numa ditadura gay, pois, na democracia, qualquer pessoa pode discordar.Eu não concordei com a Prefeitura de São Paulo quando ela proibiu as manifestações na avenida Paulista, mas lá manteve a Parada Gay. A Paulista é uma via de acesso aos principais hospitais da cidade.Por esse motivo, foi proibida a realização de eventos, entre eles a comemoração do Dia do Trabalho promovida pela CUT e a Marcha para Jesus. Não faz sentido manter a Parada Gay na Paulista.Por defender essa posição, sou acusado de ser homofóbico.Também sou acusado de homofobia por me manifestar contrariamente à participação da prefeitura na criação da Central de Informação Turística GLS no Casarão Brasil, sede de uma ONG gay.Não é correto usar o dinheiro público para dar privilégio a um grupo. O ideal é criar um serviço que atenda a todos os segmentos sociais, já que a Constituição diz que todos somos iguais perante a lei.Respeito o gay e a lésbica, pois, como cristão, aprendi o significado e o valor do livre-arbítrio, mas discordo da exclusividade que o poder público dá à comunidade gay.Essas medidas tornam os homossexuais uma categoria especial de pessoas. Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco alguém apresentará um projeto transformando São Paulo na capital gay do país.


CARLOS APOLINARIO, vereador em São Paulo pelo DEM, é líder do partido na Câmara Municipal. Foi deputado estadual, presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo e deputado federal.

4 comentários:

  1. Eu acho um absurdo um vereador se prestar a isso. Ditadura não tem haver com conscientização de que todos somos iguais.

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  2. Sou ouvinte da rádio omegahitz e ouvi esta matéria na rádio e fiquei PASMA !!!! Como pode um representante público falar que somos uma DITADURA? Acho que precisamos escolher melhor nossoss governantes.

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  3. Como assim ?????? Então temos que voltar com a ditadura mesmo, pois quem falava besteira na época sumia do mapa.

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  4. Quem elegeu essa criatura ?

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